Resenha: Bela Maldade


Título: Bela Maldade
Autora: Rebecca James 
Páginas: 301
Editora: Intrínseca
Avaliação: 3/5
Sinopse: Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato. Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade. No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a conhecê-la, percebe que a amiga também tem um lado sombrio. Ao se perguntar se Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a amiga: Alice não gosta de ser rejeitada...

Mediano. Esperava muito mais de Bela Maldade.
O livro conta a história de duas “amigas”: Alice e Katherine. Como o título e a sinopse já dizem, o livro é um thriller psicológico e traz à tona os piores níveis da maldade dentro de uma amizade.
Após uma horrível tragédia que abalou sua família, Katherine se muda de cidade e vai morar com sua tia em outra cidade. Ela sempre ficou muito isolada e tentava ser invisível aos olhos de todos, mas isso não passou despercebido aos olhos de Alice. Alice se tornou sua amiga instantaneamente, só que quando a situação entre as duas começa a ficar insustentável, Katherine tenta se afastar, mas algo impede isso: Alice não gosta de ser rejeitada.

O livro é fragmentado em três partes, uma ocorre no passado, que se desenrola o segredo de Katherine, outra também no passado, retratando a fase de amizade com Alice, e a última no presente. O que a autora fez muito bem era interromper cada capítulo no momento em que o leitor ficaria ávido para saber dos acontecimentos.

A personagem Alice é puro veneno. Isso mexe com o leitor, principalmente como os iguais a mim: que sentem vontade imensa de entrar nas páginas do livro e dar umas pancadas nos personagens. Ela cometeu muitas maldades com a Katherine, mas como em todo livro do gênero, o personagem que sofre sempre pensa: Não, não era a intenção dela me ferir. Eu sei disso. Se não houvesse esse tipo de pensamento, a história não teria espaço suficiente para se desenvolver. No lugar da Katherine, eu simplesmente teria estapeado Alice até perder as forças (risos). E tudo terminaria.

Comparações muitas vezes são inevitáveis. Ao ler Bela Maldade encontrei uma semelhança enorme com Cuco, que tem resenha aqui no blog. A história é basicamente a mesma, com uma coisa diferente aqui e ali, mas o final é muito parecido. Chegou a ser frustrante, pois parecia que eu estava lendo a mesma história com personagens diferentes, nada, além disso. Sim, Cuco é posterior à Bela Maldade, mas eu o li antes.

Enfim, apesar de tudo, o livro é um bom passatempo. Ele realmente mexe com quem lê no sentido psicológico, pois realmente traz aquela insegurança sobre amizades, sobre lealdade. E o final mostra respostas que foram necessárias e fecharam o livro com chave de ouro. Recomendo bastante o livro, que não é o melhor livro do mundo, mas consegue prender facilmente quem lê. Beijos, abraços e até a próxima.


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