Páginas: 301
Editora: Intrínseca
Avaliação: 3/5
Editora: Intrínseca
Avaliação: 3/5
Sinopse: Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes
perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia
uma nova vida em um tranquilo anonimato. Mas seu plano de viver solitária e
discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice
Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica
encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa
amizade. No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a
conhecê-la, percebe que a amiga também tem um lado sombrio. Ao se perguntar se
Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre
mais uma coisa sobre a amiga: Alice não gosta de ser rejeitada...
Mediano.
Esperava muito mais de Bela Maldade.
O
livro conta a história de duas “amigas”: Alice e Katherine. Como o título e a
sinopse já dizem, o livro é um thriller psicológico e traz à tona os piores
níveis da maldade dentro de uma amizade.
Após
uma horrível tragédia que abalou sua família, Katherine se muda de cidade e vai
morar com sua tia em outra cidade. Ela sempre ficou muito isolada e tentava ser
invisível aos olhos de todos, mas isso não passou despercebido aos olhos de
Alice. Alice se tornou sua amiga instantaneamente, só que quando a situação
entre as duas começa a ficar insustentável, Katherine tenta se afastar, mas
algo impede isso: Alice não gosta de ser rejeitada.
O
livro é fragmentado em três partes, uma ocorre no passado, que se desenrola o
segredo de Katherine, outra também no passado, retratando a fase de amizade com
Alice, e a última no presente. O que a autora fez muito bem era interromper
cada capítulo no momento em que o leitor ficaria ávido para saber dos
acontecimentos.
A
personagem Alice é puro veneno. Isso mexe com o leitor, principalmente como os
iguais a mim: que sentem vontade imensa de entrar nas páginas do livro e dar
umas pancadas nos personagens. Ela cometeu muitas maldades com a Katherine, mas
como em todo livro do gênero, o personagem que sofre sempre pensa: Não, não era a intenção dela me ferir. Eu
sei disso. Se não houvesse esse tipo de pensamento, a história não teria
espaço suficiente para se desenvolver. No lugar da Katherine, eu simplesmente
teria estapeado Alice até perder as forças (risos). E tudo terminaria.
Comparações
muitas vezes são inevitáveis. Ao ler Bela
Maldade encontrei uma semelhança enorme com Cuco, que tem resenha aqui no blog. A história é basicamente a
mesma, com uma coisa diferente aqui e ali, mas o final é muito parecido. Chegou
a ser frustrante, pois parecia que eu estava lendo a mesma história com
personagens diferentes, nada, além disso. Sim, Cuco é posterior à Bela
Maldade, mas eu o li antes.
Enfim,
apesar de tudo, o livro é um bom passatempo. Ele realmente mexe com quem lê no
sentido psicológico, pois realmente traz aquela insegurança sobre amizades,
sobre lealdade. E o final mostra respostas que foram necessárias e fecharam o
livro com chave de ouro. Recomendo bastante o livro, que não é o melhor livro
do mundo, mas consegue prender facilmente quem lê. Beijos, abraços e até a
próxima.
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