Autora: Carolina Munhoz
Páginas: 216
Editora: Fantasy
Alguns jovens ganham presentes caros, passagens aéreas ou festas surpresa em seus aniversários de 18 anos. Melanie Aine ganhou o falecimento do pai, uma estranha tatuagem e a descoberta de que não era um ser humano. Como se tudo isso não fosse suficiente, Melanie ainda descobriu, por detrás da enevoada e mística cidade de Londres, um mundo fantástico que até poderia ignorar, se não fosse parte importante dele. Um legado que traz com ele diversas tragédias e problemas pessoais ao qual ela não espera se adaptar, mas não sabe se terá opção. A única parte recompensadora parece ser seu encontro com um homem misterioso, oriundo de uma família bruxa poderosa, cuja relação caminha em uma linha bamba e tênue que separa afeto e fúria. Um afeto que pode levá-la à transcendência e à vida eterna. Uma fúria que pode conduzi-la a morte e ao esquecimento. Dentre muitos feitiços, lutas, criaturas mágicas e eventos sobrenaturais, A Fada é uma história de descobertas e superações, sobre como o amor pode fazer várias pessoas redescobrirem a vida e a magia nela. “Uma história repleta de magia e espiritualidade. Uma candidata a seguir os passos de Alexandra Ardonetto e Cassandra Clare.” Revista Época.
Melanie Aine aparenta ser uma menina comum, mas quando completa seus 18 anos, sua vida muda completamente. Uma fada tatuada aparece em suas costas deixando a menina assustada. Desesperada, ela descobre então que tem uma grande missão pela frente e que grandes mistérios rondam sua vida. Disposta a descobrir sua origem, ela embarca num amor que pode mudar tudo.
A Fada, Carolina Munhóz, é um livro que tem a capa magnífica, uma diagramação perfeita e uma história bem ruim.
Tudo se inicia com Mel descobrindo que é uma fada, e após esse acontecimento tudo passaria a se desenvolver, mas não foi o que ocorreu. Não existem “x” acontecimentos que me fizeram ficar ávido para terminar a leitura. Foram 216 páginas de um simples vazio, um desenvolvimento sem graça e pouca originalidade.
A narrativa me incomodou tanto que eu lia em fragmentos: lia um parágrafo, parava, voltava. Quando eu digo que o que falta nela é originalidade, eu tenho fundamento. Várias partes da história me lembraram outros livros, e claro, Harry Potter. Quem conhece a saga de J.K sabe que tem um salão lá em que o teto fica transparente. E não é que a Carolina fez o mesmo no livro dela? Eu entendo que ela é fã, mas não deu certo. Só mostrou que a autora não tem talento e criatividade para criar algo por si só.
O romance entre ela e Arthur acontece muito rápido, e quando menos se espera, estão os dois numa cama jurando amor eterno. Senti falta de caracterização no universo da Mel. Segundo a autora, ela escreveu o livro quando tinha 16 anos, pode ser por isso que a história é um tanto imatura e mal feita. Creio que por esse motivo a narrativa tenha ficado um tanto “pobre” também. Em vários momentos eu me perguntei o porquê de algumas descrições desnecessárias, como uma borboleta pousando no dedo da protagonista.
O final surpreende, mas negativamente. Na verdade, foi como a gota d’água, a ponta do iceberg. O desdobramento da única “trama” do livro foi o pior possível. Não foi tão catastrófica, mas de todo modo, a atitude, ou melhor, o que a Mel não fez, foi o que eu odiei. E pra completar, no último capítulo eu fui surpreendido com um fato que me deixou totalmente com cara de tacho e me fez ficar convicto que esse livro mereceria uma estrela. A autora quis engrandecer o próprio ego dentro da trama fictícia.
As frases impressas na contra-capa do livro comparando Carolina com Paulo Coelho e outros autores de renome soam falsas, porque, verdadeiramente, o livro não chega ser nem regular.
Se ela escreveu quando tinha 16 anos, então teve tempo suficiente para concertar a narrativa, certo?
ResponderExcluirA sua resenha foi a primeira que "criticou" um pouco o livro sabe? Ou seja, foi sincero. Não é porque é uma autora nacional que temos que babar ovo.
Quero muito ler A Fada sim, mas quando eu tiver uma super vontade, sem dúvidas vou comprar. Acho a capa bonita
Beijinhos.
Helana Ohara
www.intheskyblog.blogspot.com.br