Morga, A Maga do Vento - Moony Witcher


Título: Morga, a Maga do Vento
Autora: Moony Witcher
Páginas: 348  
Editora: BestSeller
Avaliação: 5/5
SinopseAno 500. Planeta Emiós. Morga, 12 anos, A Maga do Vento. Ela vive numa casa escondida na floresta, com Eremia. Morga sabe usar sua magia, lê o céu através das estrelas e fareja o vento pra saber onde tem que seguir. Agora que um vírus mortal se espalhará por Emiós, ameaçando os Fhar, ela pode ser a única salvação. Ela se torna a maior ameaça aos Fhar e ao mesmo tempo a única salvação deles, que haviam esquecido o amor, liberdade e vida terrestre.




Olá leitores, mais uma resenha para vocês. O livro conta a trajetória de Morga, que lutará contra os Fhar para fazer o amor renascer nesse mundo. Lá todas as crianças tem seu DNA modificado para não sentir amor. Porém, a jovem Maga nasceu fruto de um sentimento verdadeiro, entre uma Gestal e um Fhar. Isso é terminantemente proibido lá, e toda criança nascida imperfeita, é eliminada imediatamente.

"Imóvel, encolhida entre os galhos como se estivesse de castigo, fitava Orhanto".
(pág 7)

O livro me conquistou pela capa (confesso que sou superficial). Eu simplesmente me apaixonei quando a vi, fui numa livraria e comprei. Por um momento, pensei que iria me arrepender. Esse trecho acima é a primeira frase do livro, e Orhanto é o oceano do planeta Emiós. Isso dificulta a leitura muito no começo. Cada objeto novo nos apresentado tem seu significado no glossário na parte final do livro.  Tive que ficar virando as páginas até o fim pra ficar vendo significado de tanta coisa nova criada pela autora.


Objetos estranhos à parte, bem perto da página 80 eu vi que não iria ter me arrepender de ter adquirido o livro.  A leitura me prendeu bastante e soube que não iria largar até saber o destino da jovem Morga.

Moony criou um mundo totalmente diferente do que já vi. Eu fiquei tão pasmo com a criatividade dela, por exemplo, ao mudar o nome das estações do ano. O inverno lá se chama Invéria, assim como as outras estações do ano tem nomes distintos das nossas. Vi que ela explorou muito a criatividade ao criar o planeta. Bem, existem livros de fantasias que os autores exploram mal a estória, buscando referências demais no mundo real, o que acaba se aproximando excessivamente do que já estamos cansados de saber.

- Um dia vou descobrir quem é meu pai! Ele vai pagar por isto! Se minha mãe me entregou para Eremia é porque ele não me quis. Ele não me aceitou - murmurou apertando os dentes, mas sem derramar uma lágrima. (pág 9)

Eremia é a Bramante Branca que criou Morga, isolada de tudo e todos. Com o decorrer da leitura, fui descobrindo o por que desses fatos, e me instigando mais a saber o resto. O que achei muito interessante foi o ano ser 500. Quando li a sinopse e vi a época da estória, fiquei perplexo. Porém, no meio da leitura tive uma surpresa muito agradável sobre isso, que só irá descobrir quem ler também (risos).

Tirando o começo, o livro apresenta bastante ação depois. Morga é tão jovem e tão destemida, que se tornou uma das minhas personagens favoritas nas Sagas que já li. Ela usa várias das suas magias do vento, o que é muito legal, pois no fim do livro tem o glossário sobre elas, explicando quais são suas finalidades.

Não gostei apenas de Morga e seus amigos serem denominados de “garotinhos” em todo o livro. Ela tem 12 anos, sim, mas suas atitudes vão bem além da idade. O final do livro vem reafirmar toda a força e garra da personagem. E é por isso que eu estou muito ansioso pelo segundo volume.

Ele já foi lançado, mas ainda não tem título no Brasil. Procurando pela internet eu achei a capa. Infelizmente o idioma é italiano, e eu não conseguirei ler. O que me resta é esperar.


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