[RESENHA] A Noz de Ouro

Título: A Noz de Ouro

Autora: Catherine Cooper

Páginas: 266

Editora: Bertrand Brasil

Avaliação: 4/5

Sinopse: A vida de Jack Brenin muda no momento em que ele encontra um objeto encantado no chão. Sem querer, acaba entrando numa aventura extraordinária por um mundo que ele pensava existir somente nos sonhos. Nora, uma druidesa, e Elan, uma ninfa, são as novas vizinhas do jovem Jack. Após ficarem amigos, elas lhe contam tudo sobre a profecia do Eleito, que diz que o menino que for capaz de ver a noz de ouro poderá salvar hamadríade, a árvore de vida.

                 

Olá, leitores, como vão? A Noz de Ouro se trata do primeiro volume das Aventuras de Jack Brenin, uma saga com apenas dois volumes lançados aqui no Brasil, por enquanto. O livro conta a vida de Jack, que após perder a mãe, vai morar com seu avô na Inglaterra. Um dia, ele é acertado na cabeça por um objeto, e descobre que é uma noz de ouro. À partir desse momento, ele entrará numa grande aventura.

“Leve a noz. Se ele avistá-la, saberemos que é O Eleito.” (pág 13)

A Noz de Ouro se tornou para mim, um livro favorito. Primeiro, porque não há nenhum romance nele - sim, não existe romance no livro. Particularmente, já não aguento mais ver esses livros de fantasia com um romance enjoado enfeitando a história. Sempre aquela mesma coisa: mocinha protagonista virgem, que não sabe qual dos dois lindos, maravilhosos, gostosos e gatos da história ela vai escolher. Catherine fugiu dessa fórmula clichê e nos trouxe uma aventura mágica e deliciosa.

O personagem que mais me cativou foi o Camelin, um corvo. Se a ideia foi essa eu não sei, mas o corvo roubou a cena e deixou o protagonista como coadjuvante. Não que isso tenha se tornado um ponto ruim, mas a verdade é que o ranzinza e mal humorado Camelin, conseguiu me conquistar muito mais que o Jack.

A trama tem quatro personagens principais: Jack, Nora, Elan e Camelin. Posso afirmar com certeza que a autora pecou em não descrever melhor cada um deles. A única coisa que eu sei é que Nora é uma senhora e tem uma estatura elevada. Só isso. Acho que esse foi o ponto que me fez dar quatro estrelas para o livro. Personagens precisam ser bem descritos, se não a imaginação do leitor não funciona muito bem. Esse fato não tirou o brilho do livro, mas poderia  ter sido melhorado, e não foi.

Impossível não fazer comparações com Harry Potter, até porque atrás do livro encontra-se a seguinte frase: “A procura por uma sucessora de J.K Rowling tem se intensificado, e Catherine Cooper é a candidata certa”. Nunca li Harry Potter, mas creio que a comparação foi positiva. A existência da varinha mágica é a única coisa, que sei, ser semelhante nas duas histórias (risos).

Uma viagem à minha infância, assim me senti ao ler esse livro. Além de Camelin, existem vários outros animais falantes, que deixam a trama mais legal, como: ratos, morcegos e furões. Realmente, A Noz de Ouro é uma viagem tanto literária quanto emocional. É muito bom ler uma história tão leve e divertida como a da Jack, que nos ajuda a fugir da grande quantidade de livros “clichês” que existem por aí.

Enquanto a diagramação, eu fiquei boquiaberto. No começo do livro há um mapa da cidade de Glasruhen. Cada capítulo tem um desenho que mostra o que/quais personagens compõe a cena.

Eu recomendo muito a leitura de A Noz de Ouro. Quem lê-lo encontrará um mundo realmente encantador e personagens muito cativantes. Eu não sei se ele será o substituto da saga Harry Potter, mas já ganhou um espaço especial na minha estante. Se você, leitor, está atrás de um livro que envolva: magia, amizade e uma grande aventura, esse é o livro perfeito. Não deixem de comentar a resenha e seguir o blog nas redes sociais. Beijos, abraços e até mais.

O segundo volume da saga já foi lançado. O Portal de Glasruhen já entrou para a lista de um dos principais livros vendidos na Inglaterra. Possui leitura dinâmica para os adultos e uma brilhante introdução no gênero de fantasia para os jovens.

“O leitor é fisgado já nos primeiros capítulos, e é bom ficar avisado: é o tipo de aventura que nos prende tanto que nos faz perder o ponto de ônibus”. BBC

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