Autora: Lisa Gardner
Páginas:
479
Editora: Novo Conceito
Avaliação: 4/5
Sinopse:
Em uma noite quente de verão, em um
bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro
membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível
suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte.
Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior?
D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de
uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar.
Olá, queridos leitores. Bom, depois de muito
tempo sem postar por causa de problemas
pessoais, volto hoje com a resenha do livro policial Viva Para Contar.
Quando acompanhamos noticias sobre assassinatos em massa, filhos que matam as próprias mães ou pais que assassinam filhos, ficamos com certeza espantados. Esse livro explora além do tema policial, a ala psiquiátrica de um hospital, no qual Daniele é enfermeira. E que por sinal, teve sua família toda assassinada pelo pai há 25 anos.
Demônios? Eu me perguntei isso o tempo todo. A psicose é um problema mental. Uma hora o paciente está bem, outra hora promete matar alguém e comer seu coração. Evan é o personagem psicótico de destaque no livro. Ele é sinistro e chega a dar medo no leitor. Eu, para ser sincero, não tive temperamento suficiente para suportar a raiva que me dava ao ler os capítulos destinados à Victoria. Uma mãe, sozinha em uma casa que mais parece uma jaula com um filho que pode mata-la enquanto ela dorme. Ela devia ter internado ele logo, mas não o fez.
“ -Oh,
Danielle - disse ele, cantando, com a voz mais clara. - Minha bela e pequena
Dani. - Em seguida, ele encostou a arma contra a própria testa e puxou o
gatilho.”
(pág 6)
A trama tem como personagem principal
Danielle, que teve sua família assassinada pelo próprio pai. Danielle mesma
narra sua vida, e confesso, ela é um “PORRE”. Bom, pode ser algo muito pessoal,
mas eu sentia um tédio imenso ao ler os capítulos dela. Pensava: Acaba logo, por favor. Ela, mesmo depois
de 25 anos do ocorrido em sua vida ela continua a remoer tudo e sofrendo. No
lugar dela eu não seria assim, até porque ninguém suportaria viver do lado de
uma pessoa que vive do passado e não deixa sua vida ir à diante.
“Ele pegou uma
faca. Sei que pegou.” (pág 69)
A construção das personagens não foi das
melhores. O trecho acima foi extraído do capitulo da Victoria.. São três
histórias, que se entrelaçam no final para que tudo faça sentido. A autora foi
muito inteligente na construção da trama, mas a meu ver pecou nos personagens. Indico,
sim, a leitura desse livro. Viva para
contar traz ao leitor um tema muito delicado e trabalhado de uma forma
muito coerente. Faz o leitor refletir e sentir medo ao mesmo tempo. E é claro,
como todo livro policial, tem um final que surpreende. Bom, é isso. Não deixem
de comentar. Beijos e abraços.
Este comentário foi removido pelo autor.
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