Resenha: Belo Desastre


Título: Belo Desastre
Autora: Jamie Mcguire
Páginas: 389
Editora: Verus
Avaliação: 3/5
Sinopse: Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento dele pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura. E é então que eles se envolvem em uma relação intensa e conturbada, que pode acabar levando-os à loucura.

Abby tem uma quantidade de apropriada de cardigãs no guarda-roupa (amo cardigãs, tenho uma quantidade enorme também). Ela é uma garota normal, certinha. Não fuma, não bebe. Travis Maddox, o gostosão da fraternidade, que já transou com quase todas as garotas do campus, a atrai com uma aposta. Se ele perder, fica sem sexo durante um mês. Se ela perder, vai morar com ele durante um mês.  Em meio a essa aposta, um grande sentimento surge, o que eles não imaginavam que poderia acontecer.

Belo Desastre. Huuum, um verdadeiro desastre para mim. Esse livro foi o frisson da Bienal do livro, e logo o marquei na lista dos desejados. Bem, logo no final de dezembro vi uma promoção e “tchan-nan”, peguei por 17,00 no Submarino, junto com Esposa 22. Comecei a ler para matar essa curiosidade, já que todas as resenhas que vi eram do tipo: Ai meu Deus, estou caindo de amores por esse livro. Pois bem, depois do término da leitura eu pensei: Não, não era pra tanto.

Ao começar a leitura do livro eu já me identifiquei. Ela tem uma narrativa rápida e sem rodeios. Por esse motivo, avancei muito no primeiro dia de leitura, e terminei ele em três dias. Por que era bom? Não, porque eu queria apenas me livrar dele e começar outro livro.  Me enganei profundamente quando pensei que adoraria o livro, e vou explicar por que.

Depois da aposta e a ida da Abby para o apartamento, eu gostei da relação entre ela e Travis. Os dois personagens secundários também são ótimos, America e Shepley. Mas sabe quando falta algo, quando não soa convincente? Foi isso para mim. Eu cheguei a achar que o Travis poderia ser legal e tudo mais, mas não foi. Ele é um cara possessivo, territorial e tratava a Abby como se fosse dono dela. Um apelido carinhoso foi dado à ela: Flor. E-CA. Eu juro que nunca vi coisa mais artificial que isso. Homem chamando mulher de Flor? Pode soar carinhoso, mas de uma amiga para outra amiga. Não engoli esse apelido, e quando ele era usado eu imaginava a cena e via tudo muito artificial. Sem contar que o exagero dele é tamanho que não tinha como aceitar aquelas atitudes. Louco, maníaco, só via ele dessa maneira.

Não posso deixar de ressaltar outro ponto da trama. Eu pensei tudo girava em torno do amor deles, mas não.  Depois do mês no apartamento de Travis, os dois engatam em uma situação difícil. Mas como eu posso explicar o que achei disso? Ruim. Se aquele fato veio para adicionar algo na história, não funcionou. Primeiro, tudo acontece em um estalar de dedos. Segundo, depois de algumas páginas tudo acaba, e quando eu menos esperava, na próxima página todos estavam dentro do apartamento de novo felizes. Não gostei disso, e esperava mais da autora nessa parte.

A história é regada com muito, eu disse muito, sangue. Em todo o momento o Travis explode e sai batendo em meio mundo. Isso foi tão ruim a meu ver, a autora escrevia da seguinte maneira: Então ele socou fulano, e o sangue jorrou salpicando Abby inteira. Esperem, esse livro não era um romance?  Pode até ter sido, mas foi algo sufocante, perturbador.

Eu esperava tanto de Belo Desastre, que acho que a decepção foi bem maior. O protagonista é artificial e soa como falso em todo tempo. Abby teve minha empatia no começo, mas logo depois isso mudou. Creio mesmo que o marketing sobre esse livro, e principalmente sobre o personagem gostosão que protagoniza a trama, foi o que deu um sucesso considerável pra se tornar um best-seller. Não vi nada demais nesse livro, sinceramente. Para não acharem que sou chato, o que eu gostei apenas foi que ele é recheado de diálogos, o que não entedia o leitor. Fora isso, só se tornou para mim mais um livro lido. 

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2 comentários:

  1. Gostei da resenha. Esse é um dos livros que muita gente ama mas eu não gosto desde o começo e fico feliz com isso já que tem pessoas como vc e outras resenhas que já vi tb que não gostam. Com certeza eu teria a mesma opinião que vc, o Travis me dá raiva só de ouvir falar, odeio homem desse tipo e não sei porque tem mulher que acha sexy e bláblá.
    bjs
    http://felicidadeinventada.blogspot.com

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  2. uma amiga que tem opiniao parecida com a minha disse que o livro é mesmo um desastre, nem tenho vontade de ler...nem a capa me atrai, como disse, é marketing

    <3 :*

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